Aluno do penúltimo ano do curso de Engenharia de Computação da Unisanta, Daniel Alexandre Carneiro hoje atua como estagiário no time de automação e testes da multinacional Nestlé. Fundada por Henri Nestlé há mais de 150 anos, sediada na Suíça e presente em mais de 190 países, a companhia, uma das líderes do setor de alimentos e bebidas, é responsável por mais de 2.000 marcas de produtos. Apenas no Brasil, instalada desde 1876, a empresa possui nada menos do que 31 unidades industriais, onde trabalham cerca de 20 mil colaboradores diretos.
“Na companhia, faço automação de procedimentos utilizando softwares específicos para esta finalidade. Também avalio automações realizadas com o objetivo de garantir que estejam seguindo os padrões estabelecidos, já que nosso time atende a área de testes de maneira global”, explica Daniel, que tem como objetivo ser efetivado na empresa, seja como trainee ou, até mesmo, atuando fora do país.
O aluno aconselha que estudantes à procura de estágio e emprego se preparem adequadamente para as oportunidades que venham a surgir: “além de buscar efetivamente a oportunidade, procurando na Internet e fazendo testes e entrevistas com afinco, é necessário se preparar para o ramo e para a vaga que se está buscando. É também importante garantir que seu currículo, perfil do LinkedIn e suas redes sociais estejam impecáveis. São suas vitrines”, ensina.
Sobre o curso de Engenharia de Computação da Universidade Santa Cecília, Daniel Carneiro enxerga que, embora tenha mais familiaridade com programação, descobriu-se aprendendo muitas coisas sobre eletrônica e circuitos, além da própria área de programação: “uma das melhores coisas com relação ao curso é a possibilidade de atuar em diversos ramos da computação, o que proporciona mais oportunidades de trabalho”.
O estudante entende ainda que o curso se esforça para complementar a formação do aluno com diferentes atividades acadêmicas, como palestras, visitas técnicas e eventos de tecnologia: “realmente dou muito valor a essas iniciativas e acho que isso faz muita diferença em nossa formação. Fazemos muitos projetos práticos durante o nosso curso. É cansativo e trabalhoso, porém, em uma entrevista de emprego, por exemplo, quando me perguntam o que eu já fiz, tenho uma lista de projetos para citar e vejo que isso faz grande diferença para quem está me entrevistando, então também é algo que é muito bom em nosso curso e que vale a pena ser citado em entrevistas de emprego”, diz Daniel.