
Formado em Engenharia de Computação pela Universidade Santa Cecília, Carlos Pissolati Jr. é hoje líder técnico do Itaú Unibanco. Atualmente presente em 21 países e operando em áreas como private bank, investimentos e cartões, o Itaú Unibanco, ou simplesmente Itaú, é considerado o maior grupo financeiro da América Latina, além de uma das maiores instituições bancárias privadas do mundo.
Hoje tech lead em uma equipe que atua com a linguagem de programação C#, Carlos explica que, além da liderança do time, exerce outras atividades. “Entre as minhas principais atribuições estão levantamentos de requisitos, planejamento e gestão de listas de tarefas, gestão de pessoas, desenvolvimento de negócios, arquitetura de soluções, negociações, codificação e, naturalmente, apoio técnico ao time”, esclarece.
Trajetória – O ex-aluno de Engenharia de Computação explica que ao concluir o curso em 2012 já atuava como desenvolvedor e administrador de infraestrutura, trabalhando em empresas de TI focadas em soluções para o mercado financeiro, como cartões-benefício, bancos e plataformas de pagamentos.
“Quando terminei a graduação, a computação em nuvem estava começando no Brasil. Apesar de, como desenvolvedor, ter focado exclusivamente no uso da linguagem de programação C#, com o passar dos anos, notei que o mundo da computação em nuvem ficou muito mais presente, e precisei me especializar em AWS, Azure e Google”, destaca o engenheiro de computação, que, antes de chegar ao Itaú Unibanco, trabalhou em consultorias e bancos menores.
Aos estudantes do curso em busca de oportunidades, Carlos ressalta que o mercado de TI segue muito concorrido, com empresas buscando atualmente profissionais que possuam como diferencial a resolução de problemas: “o desenvolvedor hoje não é mais aquele profissional que fica somente escrevendo código o dia todo. É preciso ter uma visão do ‘todo’, contemplando tanto o lado técnico quanto o do negócio, então hoje não se deve focar somente em aprender a programar, mas também a entregar valor para a empresa”.
Sobre a sua experiência enquanto aluno da Unisanta, o hoje tech lead do Itaú acredita que a formação oferecida pelo curso o tenha treinado para sempre pensar de forma diferente. “Até hoje, quando tenho algum problema para resolver, consigo encontrar soluções ou caminhos muito mais rapidamente, e assim gerar muito mais valor para a companhia”, finaliza, destacando que não esquece das aulas dos professores Fernando Branquinho, Dorotéia Garcia e Alexandre Sobrino – e que, se pudesse voltar no tempo, aconselharia a si mesmo a absorver o máximo de conhecimento do corpo docente, além de estudar inglês.