Desenvolvido pelos alunos Andreas William Porcel, Lucas Barbosa Pereira, Henrique Azevedo Ferreira, Vinicius Pereira Lopes e Luiz Phillip Dantas Menezes, e orientados pelos professores Raquel Galhardo, Luis Ferrara, Kelly Cristina Arabi e Yuri Storino, o projeto visa monitorar o comportamento da pulsação arterial do usuário durante uma partida de jogo de computador, alertando o participante sobre seus batimentos cardíacos, e permitindo que seus responsáveis sejam notificados, via e-mail e SMS, sobre o estado do usuário. O projeto foi citado recentemente na revista do CREA-SP como destaque na matéria “Saúde 5.0”.
Classificado em primeiro lugar como o melhor projeto do curso de Engenharia de Computação no 15º Congresso Brasileiro de Iniciação Científica (COBRIC), e em 10º lugar na categoria Trabalho em Andamento no 23º Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC), promovido pelo SEMESP, o MoreLife foi concebido durante as aulas das disciplinas Engenharia Biomédica e Gestão da Inovação, conduzidas pelos professores Luis Fernando Pompeo Ferrara e Raquel Galhardo, onde são trabalhados conteúdos multidisciplinares envolvendo assuntos das áreas de Ciências, Exatas e Saúde.
Integrante da equipe do MoreLife, Lucas Barbosa Pereira explica que a ideia por trás do projeto surgiu quando dois integrantes se lembraram que um amigo em comum sofria de arritmia cardíaca, e cujo nível de estresse durante uma partida de jogo de computador poderia aumentar as chances de um problema cardíaco ainda mais sério. “Tivemos então a ideia de desenvolver esse projeto para o monitoramento dos batimentos cardíacos e acreditamos que, a partir da análise dos resultados obtidos, os indivíduos estarão mais conscientes da sua situação cardíaca, podendo procurar por diagnósticos mais precisos de profissionais da área de saúde”, explica o estudante, que aponta a integração entre diferentes linguagens de programação, que precisaram funcionar simultaneamente durante o uso do equipamento, como a maior dificuldade encontrada até então. “Houve outros desafios que precisaram ser solucionados, como o design da pulseira, que deveria ser confortável ao usuário, além da escolha do sensor de batimentos cardíacos, que deveria proporcionar comodidade e acessibilidade ao jogador”, esclarece.
Sobre os resultados obtidos nos dois congressos, Lucas descreve que o grupo ficou, ao mesmo tempo, surpreso e orgulho com o destaque atingido. “O reconhecimento nos motivou a dar seguimento ao trabalho, e ficamos agradecidos aos professores por toda a orientação durante o desenvolvimento do MoreLife”, revela Lucas, que destaca ainda que o projeto permitiu que o grupo passasse por novas experiências ligadas ao trabalho cooperativo, principalmente relacionadas às pesquisas relacionadas à área da saúde. “Pudemos também ampliar o nosso networking, o que pode ajudar em uma futura inserção no mercado de trabalho”.