Alan Cunha, aluno de Engenharia de Computação, é estagiário na multinacional Solvay


Alan Cunha

Aluno da Faculdade de Engenharia de Computação da Unisanta, Alan Cunha atualmente estagia na multinacional Solvay. Sediada na Bélgica, a empresa química, com sede em Bruxelas, tem quase 31 mil empregados e atua em nada menos do que 55 países. No Brasil, a empresa é o resultado da união de duas empresas: Rhodia e a própria Solvay.

Na multinacional desde o início de 2015, Alan estagia na área de ECM (Enterprise C
ontent Management), atuando diretamente com suporte funcional e técnico para o Documentum, um sistema utilizado para a produção e atualização de documentação gerada todos os dias, sendo parte integrante de um dos muitos times que trabalham para as unidades de negócio da empresa. “Este sistema precisa estar disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, pois é utilizado em todo o mundo. Caso o sistema pare de funcionar às 23h58 de um domingo no Brasil, serão 10h58 da manhã de uma segunda-feira em Tóquio, e vários caminhões carregados com produtos químicos teriam que esperar o Documentum voltar a funcionar, resultando em uma série de prejuízos para a empresa”, explica o aluno.

Para ingressar na multinacional, Alan se inscreveu em junho de 2014 para participar do programa de estágio da Rhodia de 2015, sendo convidado para fazer provas online envolvendo temas como português, literatura, inglês avançado e lógica intermediária. Nas etapas seguintes, o aluno de Engenharia de Computação participou de uma dinâmica de grupo, de uma atividade envolvendo a solução de um case, atividades psicotécnicas e entrevistas, inclusive em inglês, sendo admitido em fevereiro de 2015.

Aos alunos em busca de uma oportunidade semelhante no mercado, Alan destaca que estudantes com pouco conhecimento técnico ou experiência de vida têm grandes chances: “muitas empresas buscam justamente jovens com esse perfil, para que tenham facilidade em ensiná-los os caminhos e mantê-los motivados”, sugere, indicando que o estudo de idiomas, especialmente o inglês, a oratória e a persistência são fundamentais.

Sobre a sua experiência na Unisanta, o formando de Engenharia de Computação destaca que a universidade tem colaborado muito para a sua formação. “Desde o início do curso, estive sempre sob os desafios impostos pelos professores: projetos, seminários, apresentações, trabalhos práticos, provas… Tudo sempre com data-limite e qualidade mínima esperada. Percebi que, no mundo corporativo, tudo acontece exatamente da mesma maneira. Caso eu não estivesse acostumado com esse ritmo, graças à vida universitária, a transição para a vida profissional teria sido muito mais turbulenta”.